segunda-feira, 30 de maio de 2016

CONTINUAÇÃO, Parte 02 - Considerações Sobre Orientação Vocal com Aluno Jair Rezende (Coral Homens que Louvam o Senhor)

Segundo Iêda Russo e Mara Behlau, 1993 “se retificarmos o trato vocal, criaremos um cilindro de aproximadamente 17 cm de comprimento e 4 cm de diâmetro.” Essa medida nos mostra que por mais que a fonte (vibração de prega vocal) esteja debilitada poderemos ter uma amplificação considerável do som (filtro/fonte friccinonal), proporcionando uma execução básica para determinadas canções, aproveitando a pressão do fluxo aéreo para menos esforço muscular.

Podemos ampliar esse cilindro (trato vocal) funcionalmente, estabilizando posição da laringe e utilizando a translação de mandíbula nas vogais e medialização labial nas semivogais. E em nível de fonte é importante proporcionar um ginástica gradativamente não intensa, para os músculos tensores das pregas vocais. Visando um automatismo de massa  e proporcionando mais firmeza nas frequências graves, que por falta de coaptação glótica podem “quebrar” com qualidade soprosa.

Tenho visado em minha metodologia dar atenção separada para a emissão a primeiro momento para conseguirmos eficiência na projeção tão buscada para coristas e solistas. Isso tem nos dado resultados bastante positivos na dinâmica vocal.


Maxwell Silva

Pesquisador e Coach Vocal


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