Segundo Iêda
Russo e Mara Behlau, 1993 “se retificarmos o trato vocal, criaremos um cilindro
de aproximadamente 17 cm de comprimento e 4 cm de diâmetro.” Essa medida nos
mostra que por mais que a fonte (vibração de prega vocal) esteja debilitada
poderemos ter uma amplificação considerável do som (filtro/fonte friccinonal),
proporcionando uma execução básica para determinadas canções, aproveitando a
pressão do fluxo aéreo para menos esforço muscular.
Podemos
ampliar esse cilindro (trato vocal) funcionalmente, estabilizando posição da
laringe e utilizando a translação de mandíbula nas vogais e medialização labial
nas semivogais. E em nível de fonte é importante proporcionar um ginástica
gradativamente não intensa, para os músculos tensores das pregas vocais.
Visando um automatismo de massa e proporcionando
mais firmeza nas frequências graves, que por falta de coaptação glótica podem
“quebrar” com qualidade soprosa.
Tenho visado
em minha metodologia dar atenção separada para a emissão a primeiro momento
para conseguirmos eficiência na projeção tão buscada para coristas e solistas.
Isso tem nos dado resultados bastante positivos na dinâmica vocal.
Maxwell Silva
Pesquisador e Coach
Vocal
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