Mesmo sendo um mecanismo passivo,
a precisão sonora depende de uma eficiente coaptação glótica, ou seja,
fechamento de prega vocal. Isso contribuirá para diminuição de esforço cervical
e concentrará a força necessária para a tensão dos músculos da “cinta
abdominal”, apoio suporte, resultando em maior pressão de ar afim de que a
amplificação do som desperte a emissão.
O filtro também denominado fonte
friccional é justamente onde o som passa por modificação, que seria dar uma
“dosagem” de agudo ou de grave, formando uma impressão vocal. As ferramentas técnicas
que trabalham a oclusão do trato oral em som contínuo estimulam uma maior força
dinâmica pela pressão subglótica, agindo na vibração das pregas vocais pelo
rompimento de sua adução (princípio do Efeito Bernoulli, matemático suíço, 1700
– 1782).
Didaticamente falando, usamos a
fonética das consoantes para uma ginástica muscular, visando o comportamento
especifico de estruturas laríngeas e supralaríngeas em cada modo articulatório,
para valorizar a vocalização que genuinamente está relacionada à vogal.
Destacaram-se a primeiro momento
na voz do aluno Luis Fernando, soprosidade, leve tensão, apresentando uma
impressão de som posteriorizado (pra trás), isso gera quebras involuntárias de
voz em vocalização prolongada. Mas uma vez, precisou-se investir nas dinâmicas
de alongamento em região de pescoço e ombros, para desenrijecer a musculatura
supra e infrahióidea, favorecendo a ressonância vocal.
Maxwell Silva
Pesquisador e Coach
Vocal
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