Quebras involuntárias
na emissão prolongada e certa característica “ruidosa” eventualmente presente no
canto, podem estar sendo providas, funcionalmente, do mau uso das estruturas
supraglóticas. Vários fenômenos podem influenciar nesse fator, como considerável
aproximação de pregas vestibulares, constrição das paredes faríngeas junto com
hipersinesia da musculatura extrínseca. A associação desse comportamento
fisiológico, com posteriorização de língua, pode deixar o foco excessivamente
faríngeo, que na maioria das vezes está acompanhado de hipernasalidade.
Não é suficiente
apenas, mecanicamente proporcionar o treino de translação mandibular (abertura
de boca), essa biomecâmica só nos dará a devolutiva favorecedora de projeção,
se a emissão, nos referindo ao comportamento das estruturas musculares, estiver
favorecendo a amplificação do som antes de ser exteriorizado por meio das vogais.
No trabalho exclusivamente
de emissão vocal, usamos as ferramentas práticas que proporcionam a
sensibilidade e percepção, pela relação do som com a fisiologia ativada no
momento do canto. Por exemplo: Se a laringe estiver bem posturada, posição
estável, com nivelamento de intensidade, a translação de mandíbula sucessivamente
contribuirá ainda mais para ressonância vocal.
Acompanhado de
um bom treinamento de apoio suporte, investimos em dinâmicas musculares para o
aumento de propriocepção da musculatura cervical, práticas voltadas para a evidência
da ressonância de fala, e melhor colocação das ascendências melódicas.
Alguns dos
resultados adquiridos durante esse tempo de instrução vocal, na emissão da
aluna Sidnéia:
·
Redução de nasalidade
·
Melhor consciência melódica
·
Desenvolvimento de habilidade
pneumofonoarticulatória
·
Considerável desativação de constrição faríngea
Maxwell Silva
Pesquisador Vocal e
Coach
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