“Diante de fortíssimos e agudíssimos há maior necessidade de pressão sub-glótica, controlada por aumento do fluxo aéreo e da adução glótica; por outro lado, graves e pianíssimos têm necessidades opostas” (PINHO, 1999).
“Para uma fonação normal, é essencial que as forças aerodinâmicas estejam equilibradas com as forças mioelásticas da laringe, de modo que o resultado não seja uma fonação demasiadamente soprosa ou excessivamente tensa.” (OLIVEIRA, 2000, p.12)
“A fase expiratória é totalmente efetuada pela elasticidade das forças inerentes ou passivas.” (OLIVEIRA, 2000, p. 19)
“Segundo Quinteiro, 1989, no Brasil, as técnicas respiratórias mais usadas estimulam o uso da barriga, ou melhor, treina-se o aluno para que projete o ventre para a frente, como melhor técnica de respiração e apoio. A procedência de tal prática é muito antiga no Brasil. Vamos encontrar uma das ligações com essa prática na história do canto e da grande influência que o bel canto exerceu em nosso país. As práticas da escola italiana de canto foram muito apreciadas entre nós, encontrando múltiplos seguidores, que se mantêm ativos até os dias atuais. Depois do bel canto, outras escolas ocorreram, mas sem grandes representantes. Percebemos hoje, dentro do canto, a busca das práticas alemãs, em que o ventre é usado como apoio, para dentro (barriguinha de praia) mas não como fole.” (OLIVEIRA, 2000, p. 21)
Referência:
OLIVEIRA, Mayra Carvalho. Diversas Técnicas De Respiração Para O Canto, Salvador; CEFAC, 2000
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