quinta-feira, 28 de julho de 2016

Estabilidade e Aprimoramento do CT

Foi um prazer acompanhar essa emissão, contribuir para a descoberta de nuanças. Escutar esse canto de expressão com bastante aproveitamento de ressonância, de certa forma ajustar a transição para o foco laringofaríngeo.

A primeiro momento em 2011, foi introduzido as ferramentas técnicas básicas de apoio, sobrearticulação e mecanismo de ataque. Jo Bernardo sempre explorou um repertório que utilizada bastantes as “notas de ataque”. Mesmo demonstrando firmeza glótica a nível de emissão, foi trabalhado a estabilidade visando uma melhor afinação principalmente no final de uma progressão melódica. Em 2015, conseguimos investir em um treinamento de dinâmica, buscando a idéia de quebra vocal e melhor resposta do CT, com um formante que destacasse a ressonância de cabeça caracterizando um pouco mais a emissão dos estilos de um repertório mais romântico.

Melhor Ação do TA, Vogais Nasais e Frip Vocal (Estabilidade)

Aproveitando a articulação maturada, buscamos uma melhor quebra de ressonância, visando estabilidade laríngea nas prolongações e abertura de orofaringe, moderando a colocação aberta buscada em outras práticas para ter melhor projeção. É relevante enfatizar que melhor ação do TA ajudara para que os graves sejam emitidos com naturalidade (Mix Voice). Trabalhamos também o intervalo de 6ª maior apresentado na canção diminuindo o frip vocal consideravelmente, somando com propriocepção em dinâmica e comportamento glótico. 

Considerações: 

- Estética Vocal: instabilidade em emissões prolongadas (oscilação), Impressão de voz comprimida, ineficiência funcional de pressão aérea expiratória. 

- Postura: Ombros tensos, elevação de laringe para impostação dos agudos.

- Emissão pós- aquecimento e orientação vocal: Graves com clareza, agudos com leveza, melhor conexão de cabeça, melhor fonoarticulação, precisão do mecanismo de apoio em semivogais.

- Música para treino: Minha Oferta (DMD)


Melhor Ação do CT e Diminuição de Soprosidade

Foi trabalhado os ressoadores supraglóticos e a colocação vocal precisamente com foco mais faríngeo, vocalizamos com ataque bilabial e condicionamos uma pressão expiratória maior, alcançando mais massa no processo vocal e encontrando uma ressonância interessante para os graves sem inconsistência sonora.

Considerações:

- Estética Vocal: Soprosidade e discreta rugosidade com dificuldade na mecânica expiratória para emissão de agudos (apoio suporte).

- Postura: Região cervical e ombros tensos.

- Emissão pós- aquecimento e orientação vocal: Maior precisão articulatória, estabilidade nos agudos, projeção vocal, melhor quebra de voz e estiramento de pregais vocais.

- Música para treino: Renova-me (Clássico Cristão)

Aumento de Formates e Frequência Fundamental


Visando um condicionamento para projeção com aumento de pitch vocal, com o estimulo do fricativo e usando dinâmicas de aquecimento inicialmente, foi proporcionada a diminuição de tensão cervical. A importância e consciência desse treino estão justamente em aumentar a referência da própria emissão, para que a aluna psicoacusticamente tenha percepção ao semitonar nos finais frases e descriminar melhor a oitava que deve se basear em cada tom.

sábado, 16 de julho de 2016

@AulasCoachMax - Aluno Ailton - Estabilidade Laríngea

Os benefícios da estabilidade laríngea a nível fisiologia são: a possibilidade da ginástica precisa da musculatura intrínseca, e a nível sonoro e ressoador, a uniformidade nas transições de frequências graves para agudas precisamente.

“Quanto maior for o grau de fechamento das pregas vocais acompanhado de aumento do fluxo aéreo impulsionado pela cinta abdominal, maior será a intensidade do som produzido.” (PACHECO & BAÊ, 2006)

Para essa apresentação do aluno Ailton foram sugeridos ajustes articulatórios que valorizassem a conexão de ressonância, para que pudéssemos dinamizar a intensificação de toda a canção, acrescentando gradativamente pressão subglótica e elevação de formante.

Maxwell Silva

Pesquisador e Coach Vocal

@AulasCoachMax - Alunas Luciana e Mariana - Apoio (Pressão de ar)


Forma de didática para explicar a importância do aumento de pressão subglótica para o controle de intensidade:

“Em alguns momentos quando, por exemplo, cantamos notas agudas, precisamos enviar o ar à região da laringe com um pouco mais de vigor e o uso do apoio irá nos ajudar. O mesmo ocorre quando queremos aumentar o volume/intensidade da voz.” (PACHECO & BAÊ, 2006, p. 21)

“Na verdade precisamos aprender que, além de pressionar esta musculatura para dentro, é importante conseguir mantê-la parada entre os vários momentos em que os apoios são necessários para uma determinada frase musical. A sustentação da musculatura pélvica realizada entre os apoios é de grande importância para a firmeza e sustentação da coluna de ar.” (PACHECO & BAÊ, 2006, p. 22)

Maxwell Silva
Pesquisador e Coach Vocal


@AulasCoachMax - Aluno Jair Rezende - Projeção Vocal

Dentro desse tempo de treinamento já conseguimos resultados bastante positivos de impostação vocal para Luciana, contribuindo para um referencial sonoro no momento do canto e ampliando o alcance vocal que ela sempre relatava ser pequeno em qualquer sessão de refrão, nas canções do repertório do grupo de oração. Com o uso consciente da costodiafragmática e o apoio suporte encontramos uma conexão nos níveis de ressonância, principalmente valorizando a voz de peito tirando aquela impressão de emissão infantilizada. 

Maxwell Silva
Pesquisador e Coach Vocal

@AulasCoachMax - Aluna Luciana - Apoio Pélvico

Dentro desse tempo de treinamento já conseguimos resultados bastante positivos de impostação vocal para Luciana, contribuindo para um referencial sonoro no momento do canto e ampliando o alcance vocal que ela sempre relatava ser pequeno em qualquer sessão de refrão, nas canções do repertório do grupo de oração. Com o uso consciente da costodiafragmática e o apoio suporte encontramos uma conexão nos níveis de ressonância, principalmente valorizando a voz de peito tirando aquela impressão de emissão infantilizada. 

Maxwell Silva
Pesquisador e Coach Vocal


@AulasCoachMax - Aluno Ailton - Ajustes Facilitadores

Foi visado aperfeiçoar ajustes facilitadores para controle de intensidade e sincronia aerodinâmica expiratória com maior ativação da musculatura adutadora principalmente pensando na glote posterior que valoriza o empuxo, prevenindo de ataques bruscos no começo da emissão, e amenizando a sobrecarga do músculo vocal (TA) que é formado por fibras do tipo II (consideráveis mais fadigáveis), e diminuindo o acesso de tensão do CT, caracterizando um modo de fonação mais fluído. 

Maxwell Silva
Pesquisador e Coach Vocal

@AulasCoachMax - Aluna Karol - Fonoarticulação e Voz de Peito

Quando trabalha-se com instrução vocal é preciso estar em estudo e laboratório constante para melhor eficácia e evolução do trabalho. Somos pessoas diferentes, nosso psicoemocional é diferente, nossa predisposição fisiológica é diferente, e a bagagem cultural também. O desenvolvimento da habilidade do cantar é de dependência multifatorial. Nessa visão a determinação e a consciência do que se estar fazendo, e conhecendo de si mesmo, são primordiais. 

Maxwell Silva
Pesquisador e Coach Vocal

@AulasCoachMax - Aluna Mariana - Projeção Vocal e Modo de Fonação


Para iniciarmos a trabalhar a projeção vocal desejada, foi visado contribuir e adequar primeiramente a emissão, com diminuição de hipercinesia, aumento de eficiência glótica, coordenação pneumofônica com o aperfeiçoamento da respiração costodiafragmática abdominal e aumento de pressão subglótica com o treinamento do apoio suporte. Hoje estamos focados nas configurações favorecedoras para a projeção vocal, já incrementando as quebras de registro e transitando do modo neutro para o fluído dinâmico.

Metodologia:

Didaticamente, com o objetivo de atender pretensões de iniciantes no canto e cantores de demanda vocal. Tenho baseado o trabalho de condicionamento vocal em três níveis de consciências:

• Nível proprioceptivo: Estimulação da musculatura oral, e desativação da hipercinesia da musculatura extrínseca, construindo para melhor emissão levando a uma sensibilidade auditiva das frequências propostas na canção, com malhação da musculatura intrínseca.

• Nível Biomecânico-sonoro: Aproveitamento de ressonância vocal com o treinamento fonoarticulatório, contribuindo para o alargamento do trato vocal e estabilidade laríngea.

• Nível perceptivo-dinâmico-musical: Flexibilidade melódica com a noção de quebra vocal e atividade equilibrada do CT, buscando dar condições para que a laringe fique em alerta nas transições para as frequências agudas. 

Maxwell Silva 
Pesquisador e Coach Vocal


@AulasCoachMax - Aluno Jair Rezende - Fonação e Nitidez Vocal


São vários os fatores que podem influenciar no som vocal. Considerando a vibração das pregas vocais e o trato vocal, podemos destacar a falta de fechamento posterior, a aproximação das pregas vestibulares, irregularidade do ciclo vibratório provido de fadiga vocal e os diferentes comportamentos da faringe em suas divisões.

É uma satisfação ouvir a emissão do aluno Jair Rezende com essa nitidez e com equilíbrio de esforço. Ele corista, tem buscado desenvolver sua fisiologia com o objetivo de atender a demanda do coral, tem conseguido por meio de sua dedicação alcançar resultados que se estendem do cantar a fala usual, isso tem lhe proporcionado ter uma expressão vocal melhor, eis aí o maior benefício.

Maxwell Silva
Pesquisador e Coach Vocal


@AulasCoachMax - Aluno Luciana - Coaptação Glótica e Adequação de Filtro

Na emissão falada foi percebido presença de rugosidade e discreta soprosidade. No condicionamento foram utilizadas ferramentas para favorecer a coaptação glótica, o abaixamento de laringe para amplificação de harmônios pela adequação da postura cervical, firmeza glótica e treino de pressão expiratória, resultando na consistência em emissões graves e na estabilidade vocal. 

Maxwell Silva
Pesquisador e Coach Vocal


@AulasCoachMax - Aluna Mariana - Emissão x Projeção

Não é apenas mecânica, postura e consciência. Para se alcançar as configurações laríngeas que contribuem para um regular ciclo vibratório, é preciso ter a sensibilidade de se trabalhar visando ter um resultado exclusivamente do filtro, pois pode estar acontecendo uma irregularidade a nível glótico por falta de estimulação dos músculos adutores podendo mascarar o que realmente deveria se treinar, por isso que busco separar emissão e projeção em estágios. Ao trabalhar a emissão, buscaremos favorecer a coaptação glótica, o aumento de massa e atividade dos músculos tensores. Dando seguimento com o aumento da pressão subglótica e o aperfeiçoamento respiratório costodiafragmático despertará a projeção, com essencial melhora da ressonância vocal. 

Maxwell Silva
Pesquisador e Coach Vocal


@AulasCoachMax - Aluno Rhafael - Ressonância Vocal e Consciência Muscular

O resgate do detalhamento fisiológico possibilita a compreensão/comprovação do que se instrui vocalmente, considerando sempre a biomecânica e o trajeto do som pelo nosso corpo na intenção da emissão cantada. O objetivo de aprimorar/adquirir a técnica envolve o aperfeiçoamento psicológico, abstração, equilíbrio emocional e várias dimensões pessoais que influenciam diretamente com a adaptação humana, chamada cantar. Esse relacionamento direto das habilidades musicais com a base científica se torna cada vez mais concreta, possibilitando desenvolver métodos que proporcionam melhor aproveitamento de tempo no processo de condicionamento vocal em “desvendar a arte do canto de forma consciente”. (PACHECO & BAÊ, 2006)

Maxwell Silva
Pesquisador e Coach Vocal


@AulasCoachMax - Treinamento Vocal - Consciência Muscular - Oitavas


Musculatura intrínseca x Oitavas distintas (Canção: Tudo Posso - Ponte)


Oitava feminina:

Intenção de atividade predominante do CT para tensão e estiramento de pregas vocais no registro de cabeça, favorecendo a diminuição de soprosidade e o aumento de pressão subglótica.


Oitava masculina:

Intenção de atividade predominante do CAL e A, para adução precisa da glote posterior, favorecendo a diminuição de pressão subglótica e frequência fundamental, que estaria aumentada com a atividade do CT e com maior pressão subglótica. Nesse caso foi visado diminuir a loudness sem ceder na coaptação glótica caracterizando o modo de voz fluida.


Maxwell Silva
Pesquisador e Coach Vocal


@AulasCoachMax - Aluna Aline - Propriocepção, Afinação e Intensidade

Para contribuir com a propriocepção do iniciante ao canto, é preciso instruí-lo a encontrar a configuração mais favorecedora do trato vocal, a fim de adquirir resultados na afinação com aproveitamento sonoro na emissão vocal. Isso em nível psicoemocional dará suporte para que o mesmo tenha concepção do seu próprio rendimento, considerando o tempo de condicionamento e a reeducação vocal alcançada.

Maxwell Silva
Pesquisador e Coach Vocal

@AulasCoachMax - Aluno Rhafael - Ressonância


A qualidade vocal não depende exclusivamente da fonação (vibração das pregas vocais) e sim de todo o trato vocal, teoria fonte e filtro, Fant (1960). Ao filtro podemos chamar também de fonte friccional, Behlau e Russo, 1999. A fricção é caracterizada pela aproximação das estruturas musculares do trato vocal o deixando mais estreito, isso resultará em agrupamentos de harmônicos constituindo os formantes. 

Cada pessoa demonstra um tipo de ressonância vocal, primeiro pela divergência anatômica, e seguinte, fisiologicamente, por causa do foco sonoro utilizado constantemente, e no momento de emissão cantada as estruturas se comportam de forma diferente da voz falada, mostrando na maioria das vezes que a frequência fundamental não é apresentada da mesma forma, com o mesmo “colorido” usado na fala.

Além do condicionamento muscular, a partir da referencia psicoacústica, foi visado mudar o foco de ressonância de Rhafael Cunha com objetivo de contribuir para imagem pessoal positiva do aluno/cliente. Isso valorizará um equilibro psicológico para emissão cantada sem hipercinesias e contrações involuntárias que desequilibram a emissão vocal. 


Maxwell Silva

Pesquisador e Coach Vocal



@AulasCoachMax - Aluno João Ewerton - Apoio e Resistência Glótica


“Diante de fortíssimos e agudíssimos há maior necessidade de pressão sub-glótica, controlada por aumento do fluxo aéreo e da adução glótica; por outro lado, graves e pianíssimos têm necessidades opostas” (PINHO, 1999).

“Para uma fonação normal, é essencial que as forças aerodinâmicas estejam equilibradas com as forças mioelásticas da laringe, de modo que o resultado não seja uma fonação demasiadamente soprosa ou excessivamente tensa.” (OLIVEIRA, 2000, p.12)

“A fase expiratória é totalmente efetuada pela elasticidade das forças inerentes ou passivas.” (OLIVEIRA, 2000, p. 19)

“Segundo Quinteiro, 1989, no Brasil, as técnicas respiratórias mais usadas estimulam o uso da barriga, ou melhor, treina-se o aluno para que projete o ventre para a frente, como melhor técnica de respiração e apoio. A procedência de tal prática é muito antiga no Brasil. Vamos encontrar uma das ligações com essa prática na história do canto e da grande influência que o bel canto exerceu em nosso país. As práticas da escola italiana de canto foram muito apreciadas entre nós, encontrando múltiplos seguidores, que se mantêm ativos até os dias atuais. Depois do bel canto, outras escolas ocorreram, mas sem grandes representantes. Percebemos hoje, dentro do canto, a busca das práticas alemãs, em que o ventre é usado como apoio, para dentro (barriguinha de praia) mas não como fole.” (OLIVEIRA, 2000, p. 21)

Referência: 
OLIVEIRA, Mayra Carvalho. Diversas Técnicas De Respiração Para O Canto, Salvador; CEFAC, 2000


sexta-feira, 15 de julho de 2016

@AulasCoachMax - Trio G.O. Rios de Água Viva - Canção: Pão e Vinho

Quero externar minha satisfação em ver a evolução desses diamantes que tenho lapidado. É motivador ter essa devolutiva de meu trabalho, e perceber o quanto vale a pena lutar constantemente para fornecer algo de qualidade, sistematizado e com embasamento científico, sempre. Contribuindo para a consciência fiel sobre o que se precisa trabalhar, sem meios termos, e constatar que é possível trabalhar as habilidades do canto a partir de um condicionamento preciso de nosso instrumento, a voz.

Considerações técnicas:

Lucas: Diminuição de constrição faríngea e hipercinesia muscular cervical.

Mariana: Precisão na habilidade pneumofonoarticulatória, aperfeiçoamento de extensão melódica a partir do aproveitamento de ressonância e estabilidade laríngea.


Karol: Diminuição de hipernasalidade, melhor resposta de afinação a partir do trabalho sistematizado de percepção auditiva associado com propriocepção muscular.


Maxwell Silva

Pesquisador e Coach Vocal



@AulasCoachMax - Alunas do Grupo de Oração Rios de Água Viva - RCC

O que é conhecido popularmente como timbre vocal, é um conjunto de características que definem cada qualidade vocal. Isso tem relação com o formato facial, o diâmetro do trato vocal (cavidade nasal, cavidade oral, supraglote e faringe), e a disposição de rigidez do tecido mole. Quando nos referimos á atividade do canto, consideramos essencialmente a posição laríngea, o nível de constrição das paredes faríngeas, o fechamento velofaringeano e a translação mandibular (Não enfatizando nessa fase de emissão). Ou seja, a voz falada adequadamente aceitável precisa ser enfatizada na emissão cantada, a partir de um treinamento sistematizado, e ajustes específicos para colocações vocais específicas.

Considerações técnicas:

Karol: Diminuição de hipernasalidade, melhor resposta de afinação a partir do trabalho sistematizado de percepção auditiva associado com propriocepção muscular.

Mariana: Precisão na habilidade pneumofonoarticulatória, aperfeiçoamento de extensão melódica a partir do aproveitamento de ressonância e estabilidade laríngea.


Luciana: Melhor coaptação glótica e eficiência expiratória com aumento de intensidade e diminuição de desconforto vocal causado pela hipercinesia da musculatura cervical.


Maxwell Silva

Pesquisador e Coach Vocal


@AulasCoachMax - Aluna Mariana - Diminuição de Constrição Faríngea

As Influências dos mecanismos supralaríngeos, laríngeos e infralaríngeos na sonoridade e no ganho de intensidade vocal, estabelecem a emissão vocal como consequência basicamente da transformação das forças aerodinâmicas em acústicas. Isso significa que o nível de pressão expiratória, juntamente com o nível de resistência de fechamento de pregas vocais (glótico), influencia diretamente no aproveitamento sonoro.

Um dos destaques na orientação vocal para a aluna Marina é a busca pela diminuição de constrição faríngea. Para isso, é preciso se trabalhar uma reeducação muscular com o apoio suporte.

- Prática envolvida:

- Aumento de pressão subglótica a partir da fonte friccional semiocluida, proporcionando coaptação glótica, e a princípio isométrico, malhação dos músculos tensores.

- Equilíbrio de Loudness para alargamento de trato vocal a partir da diminuição de constrição nas paredes faríngeas proporcionando aproveitamento de harmônicos, propriocepção sonora e equilíbrio de emissão em registro modal.


- Consciência melódica com estabilidade laríngea ativando contração muscular da musculatura da cinta abdominal, para não constringir a faringe com hipercinesia muscular nas ascendências melódicas.

Maxwell Silva

Pesquisador e Coach Vocal